Sabe quais são as diferenças entre os ciclos WLTP e NEDC?
Existem diferenças entre o WLTP (Worldwide Harmonized Light Vehicles Test Procedure) e o NEDC (New European Driving Cycle), que são dois ciclos de testes utilizados para medir o consumo de combustível e as emissões de CO2 dos veículos na Europa. Estes testes têm como objetivo avaliar e quantificar os poluentes emitidos pelos veículos, como o monóxido de carbono e os óxidos de nitrogênio.
O NEDC, que era o ciclo de testes padrão na Europa desde 1973, tornou-se desatualizado ao longo do tempo, levando ao desenvolvimento de um substituto, o WLTP, introduzido em 2017.
Desde o dia 1 de setembro de 2018, todos os carros novos vendidos na Europa são testados de acordo com o WLTP.
Esta mudança é significativa, uma vez que o consumo de combustível e as emissões têm um impacto considerável no meio ambiente, na saúde humana e no preço final dos automóveis.
Algumas das principais diferenças entre o WLTP e o NEDC são:
- O WLTP é um teste mais longo, com uma duração de cerca de 30 minutos, em comparação com os 11 minutos do NEDC.
- O WLTP abrange uma gama mais ampla de velocidades, de 20 a 140 km/h, em comparação com os 12 a 130 km/h do NEDC.
- O WLTP inclui testes de condução mais realistas, como arranques e paragens, condução em autoestrada e condução em cidade.
O WLTP traz benefícios importantes:
- Fornece dados mais precisos sobre o consumo de combustível e as emissões, ajudando os consumidores a tomar decisões mais informadas na compra de um veículo.
- Pressiona os fabricantes automóveis a serem mais eficientes em termos de consumo de combustível e redução de emissões.
No entanto, o WLTP também tem consequências:
- Aumento dos preços dos automóveis, uma vez que os fabricantes precisam investir em novas tecnologias para cumprir os novos padrões do mercado.
- Possível redução das vendas, uma vez que alguns consumidores podem optar por não comprar carros novos devido ao aumento dos preços.
Em conclusão, o WLTP representa uma mudança positiva para a sociedade e para o setor automóvel, uma vez que ajuda a reduzir as emissões e a melhorar a eficiência dos veículos. No entanto, também pode resultar no aumento dos preços e na redução das vendas de automóveis a partir de 2018.