Papel da BMW na sustentabilidade
Introdução

Vivemos em tempos que todos os dias ouvimos falar sobre sustentabilidade e o quão é importante tomarmos ações hoje para amanhã haver uma pequena diferença positiva. Sabemos que diversos setores industriais estão presentes nesta luta infindável pois, a sustentabilidade não é um meta mas sim um caminho sem fim. A BMW tem consciência deste problema mesmo antes dele ser tão falado. Ao longo deste blog, está presente a estratégia de sustentabilidade da marca“Na estratégia BMW, o nosso foco principal está na sustentabilidade e na utilização eficiente dos recursos, impulsionado através de um forte sentimento de urgência. Fazemos tudo isto em conjunto com os nossos parceiros e fornecedores, que assumiram também o compromisso e as linhas orientadoras dos nossos requisitos de sustentabilidade.”

BMWCircular

Conquistas:

  • 99% dos resíduos gerados mundialmente são reciclado e reutilizados;
  • Madeira proveniente de plantações certificadas pelo FSC, pois, por exemplo, o friso decorativo é feito de madeira;
  • Utilização de energia renovável a 100% com objetivo de reduzir as emissões CO2 a 80%;
  • Já criaram 14 modelos eletrificados (elétricos e/ou híbridos) que estão disponíveis no grupo BMW.
BMW I Vision Circular

O objetivo é a criação de uma viatura compacta totalmente elétrica, com design sustentável e detalhes luxuosos, para 2040. Mas para tal acontecer, têm em consideração a economia circular e os seus princípios: RE:pensar, RE:duzir, RE:utilizar e RE:ciclar.

  • RE:pensar – para mudar o mundo, mudaram a BMW. Desde 2020 que as fábricas apenas compram energia de pontos renováveis;
  • RE:duzir – Até 2030 o trabalho foca-se na redução de emissões CO2. Quer na circulação de veículos ou na podução dos mesmo;
  • RE:utilizar – trata-se da reutilização de resíduos. Por exemplo, a pele de interior utiliza o extrato de folha de Oliveira e não contém resíduos de cromo;
  • RE:ciclar – De resíduos passam para matérias primas. Os tapetes sao feitos de resíduos reciclados do oceano e aterros, como plástico industrial.
Metas para 2030
  • 25% modelos electrificados e 50% da frota totalmente elétrica;
  • 10 milhões de viaturas elétricas na estrada;
  • 20% menos emissões de CO2 na cadeia de fornecimento;
  • 80% menos emissões de CO2 nos processos de produçāo;
  • 40% menos emissões de CO2 na utilização por veículo;
  • Neutralidade climática em 2050.
Sustentabilidade

Viaturas e Materiais:

A BMW aposta em reutilizar materiais reciclados, em vez de eliminar. Redes de pesca, plástico e fibras de cato são três materiais que fazem parte dos seus veículos. Outro aspeto é a fabricação das tintas automóvel mais sustentáveis, com base em biomassa.

Circularidade e Recursos:

Utilizar de forma responsável os recursos é um ponto fundamental e, assim, utilizam matérias-primas de acordo com os quatro princípios da economia circular: RE:Pensar, RE:Duzir, RE:Utilizar e RE:Ciclar.

A BMW tem duas fábricas alimentadas a energia eólica e energia solar.
Relativamente à energia eólica, esta fornece-se cerca de um oitavo da eletricidade necessária na fábrica. Também, na mesma fábrica têm um parque de armazenamento inteligente, alimentado por quatro turbinas. Este parque armazena a energia das mesmas e, quando não há vento suficiente, alimenta-as com a energia guardada. Neste parque, estão ligadas cerca de 700 baterias.

Já a fabrica de energia solar produz mais de 21MWh de energia renovável.

Produção e Cadeia de fornecimento:

A sustentabilidade, para a BMW, abrange muitos aspetos, desde a inspeção das cadeias de fornecimento ao apoio a programas externos. Tudo com o propósito de manter a pegada ecológica o mais reduzida possível.

Conclusão

A BMW percebe que a sua industria é um grande problema no caminho da sustentabilidade e e tem adotado diversas medias e o caminho da sustentabilidade já é traço característico da marca.

Fonte: https://www.bmw.pt/pt/index.html

Carro do Ano 2023 Troféu Volante de Cristal

O evento Seguro Direto Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal de 2023 for organizado pelo grupo IMPRESA, através da SIC Notícias e do Expresso. No total, concorreram 37 modelos, divididos por sete classes. Em 2022 o grande vencedor foi o Peugeot 308 e este ano, o seu sucessor, foi o Renualt Austral.

Na 40ª edição desta iniciativa, foram avaliadas sete classes: Citadino, Familiar, SUV Compacto, Grande SUV, Elétrico, Híbrido e Híbrido Plug-in.

Vinte jurados, em representação dos principais órgãos de comunicação social do país, realizaram inúmeros testes dinâmicos a todos os modelos que concorreram, de forma a classificar a sua estética, performance, segurança, fiabilidade, preço e sustentabilidade ambiental.

Fora as áreas de avaliação enunciadas acima, a comissão executiva distinguiu a Personalidade do Ano. Esta deve contribuir, de forma pessoal ou profissional, inequivocamente para o desenvolvimento da industria automóvel em Portugal.

O Renault Austral conquistou o Troféu Volante de Cristal e não só. Também, venceu a classe híbrido do ano, com a versão e-tech full-hybrid.

A marca, também se destacou como vencedora da classe Elétricos com o Renault Megane E-Tech.

Lista dos vencedores de todas as classes:

  • Carro do ano: Renault Austral
  • Citadino: Skoda Fabia 1.0TSI Style DSG
  • Elétrico: Renault Megane E-Tech
  • Híbrido: Renault Austra E-Tech
  • Híbrido Plug-in: Peugeot 408 GT Plug-in Hybrid 225CV
  • Familiar: Honda Civic HEV 2.0 HEV Sports
  • Grande SUV: Nissan X-Trail 1.5 e-Power 213 CV A/T e-4orce 4×4 N-Connecta
  • SUV compacto: DS7 E-Tense 4×4 360 Ópera

O prémio Personalidade do Ano serviu como homenagem ao jornalista Rui Freire, falecido em janeiro. Entre 1993 e 2008 foi diretor do Autosport e um dos principais mentores da iniciativa Carro do Ano em Portugal, que tende a nacionalizar-se.

Fonte: https://expresso.pt/ e https://www.segurodirecto.pt/seguro-directo/noticias/seguro-directo-carro-do-ano-2023

Papel da Mercedes-Benz na sustentabilidade
Introdução

A indústria automóvel é um problema no caminho para a sustentabilidade, devido à quantidade de componentes utilizados para construir um veículo, ser uma industria extremamente grande exige uma luta e rigor maior. A Mercedes-Benz percebeu que tem um papel a cumprir nesta luta e, então, estabeleceu um objetivo em si própria: até 2039 comprometeram-se em tornar os novos carros de passageiros neutros em CO2, em todo o seu ciclo de vida.

Objetivos
  • Emissão de CO2 neutra até 2039 nos veículos, durante todo o ciclo de vida dos mesmos;
  • Emissāo de CO2 neutra na produçáo dos veículos e respetivos componentes desde 2022 para manter;
  • Até 2030 a parcela de vendas de automóveis híbridos ou elétricos de superar 50%;
  • Reduçāo das emissões de CO2 na nova frota de veículos de passageiros para mias de 40%, até 2030.

A Mercedes planeia reformular o seu portfólio de produtos nos próximos 20 anos. Com foco em minimizar drásticamente as emissões libertadas, o portfólio passará a basear-se em veículos elétricos movidos por um sistema de acionamento por bateria elétrica e célula de combustível, melhorias na eficiência por meio da hibridização e o desenvolvimento adicional dos veículos com motores de combustão modernos.

Produção com impacto neutro

A produção nas fábricas da Europa tornou-se neutra partir de 2022, visto que 100% da eletricidade que alimenta as industrias é comprada em fontes renováveis e, o restante, vem dos sistemas fotovoltaicos que estão posicionados nas próprias instalações de produção. De forma a continuar a reduzir as emissões de CO2, para além dos projetos de compensação, pretende atingir um redução absoluta de 50%, em relação a 2018, em operações de produção em todas as fábricas associadas.

Proteger o clima

A vontade de proteger o clima parte da Mercedes-Benz, no entanto, os fornecedores devem trabalhar lado a lado com a marca. Assim, existe toda uma análise do impacto ambiental que a cadeia de suprimentos de automóveis de passageiros tem no clima e, também, perceber as soluções eficazes a aplicar, junto com os fornecedores.

Melhorar qualidade do ar

A Mercedes pretende garantir que partir de 2025 a nova frota de carros não tem mais impacto significativo na poluição de NO2 em áreas urbanas. Já investiram nos novos motores a diesel com baixa emissão de NOX na condução, nos novos veículos.

Conclusão

A Mercedes-Benz percebe que a sua industria é um grande problema no caminho da sustentabilidade e propõe-se a mudar o seu caminho de forma e agir em conformidade com o que o planeta e a sociedade precisam.

Fonte: https://sustainabilityreport.daimler.com/2019/

Questāo: Elétrico ou Combustão
Introdução

Ao longo desta publicação, falo sobre um estudo bastante completo que compara os dois tipos de motorização atuais: Veículo Elétrico (VE) e Veículo a Combustão Interna (VCI), a nível de desempenho, manutenção e impacto ambiental.

Muitas pessoas colocam a questão se os veículos elétricos acabam por poluir mais que um veículo a combustão, devido à produção das baterias. É certo que a tecnologia de veículos alimentados por eletricidade é recente e ainda se encontra em estudo, para perceber o que acontecerá a longo prazo. No entanto, atualmente já é possível comprovar diversas vantagens na utilização deste tipo de veículo.

Impacto Ambiental

Veículo a Combustão Interna:

  • O gasóleo e gasolina têm origem do petróleo, que se encontra em média a 1.800m abaixo da superfície da terra. Assim, este deve ser extraído para produzir;
  • O petróleo é extraído por bombas de vareta que são alimentadas através de eletricidade (9.960kwh por mês que equivale a 65.526km para um veículo elétrico percorrer);
  • Para além de extrair petróleo na terra, também existe uma grade extração em alto mar. Esta envolve um gerador a diesel que consome 20 a 30 toneladas de diesel por dia. Tal equivale a 300.000kwh de eletricidade;
  • Devemos ter a noção que o combustível não polui apenas quando estamos a andar num veículo. Todo o seu processo de produção é doloroso para o planeta e sociedade, como vamos poder ver mais à frente;
  • Extrair petróleo nos oceanos leva a que milhões de litros sejam derramados todos os anos, o que coloca em risco a fauna e flora que lá habita;
  • Após a extração do petróleo, este precisa de ser transportado para refinar e tornar-se combustível. Assim, existe 542.900km oleodutos espalhados pelo mundo inteiro, que servem como transporte do petróleo. Para tal acontecer, são utilizadas estações de bombeamento que funcionam, mais uma vez, a eletricidade;
  • Nos casos em que é necessário atravessar mar, o petróleo é transportado por navios. As emissões em alto mar não são reguladas nem controladas, então, estas indústrias optam por utilizar combustíveis baratos, produzidos com ainda menos cuidado, de forma a reduzir os custos de operação;
  • O transporte marinho é responsável por emitir 1.000.000.000 CO2 por ano de poluição marinha. A poluição é de tal forma exorbitante que diversos países proíbem que o transporto se aproxime da costa. Consequentemente, este dirige-se para um Porto onde, depois, é transportado para a refinaria;
  • Relativamente à refinação, é um processo que envolve um grande uso de eletricidade e, consequentemente, acaba por poluir em grande quantidade. O petróleo tem de ser aquecido até aos 420ºC, o que gasta uma grande quantidade de energia;
  • As refinarias são uma grande preocupação para as cidades porque causam graves ricos a nível da saúde, para com a população que lá habita. Acabam por ser a fonte principal de poluição em muitas cidades onde operam;
  • Depois de refinado, o combustível é transportado para os postos de abastecimento, em camiões com motor diesel, o que provoca ainda mais poluição. Também, gasta-se ainda mais eletricidade ao bombear o combustível para os postos;
  • Quando abastecemos os nossos carros, queimamos o combustível ao percorrer por sítios onde habitamos e respiramos;
  • Motores de combustão interna são extremamente ineficientes. 70% da energia é desperdiçada, devido ao processo de queimar. Apenas 30% fazem com que, realmente, o carro ande;
  • Um veículo a combustão está constantemente a emitir CO2 e outros gases extremamente poluentes para a atmosfera;
  • Se por alguma razão, o veículo for para abate, existe um reaproveitamento e reciclagem minimalista dos seus componentes;
  • Contribui, também, para a poluição sonora através do ruído do motor. Este é um grande problema nas cidades.

Veículo Elétrico:

  • O argumento, válido, mais utilizado, relativamente aos carros elétricos, é: não poluem ao andar mas a produção eléctrica para as baterias que os faz andar polui;
  • A eletricidade é produzida através do carvão e este processo é bastante poluente;
  • Existe uma grande preocupação em localizar estas centrais de produção a carvão suficientemente longe de sítios habitados com população;
  • O transporte de energia para os seus devidos pontos, é concretizada através de cabos de alta tensão, mantendo, assim, qualquer poluição direta longe da população;
  • Já é possível os veículos elétricos serem alimentados por energias renováveis o que diminui a poluição na produção da mesma;
  • Em 2020, na Europa, ja eram utilizadas 56% de energias renováveis e, em Portugal, 61.7%. Podemos considerar valores bastante positivos. É importante substituir as centrais de refinaria por centrais de renovação energética, que utilizam energia natural;
  • Como já foi referido, a principal preocupação das pessoas perante carros elétricos, é a produção de baterias, que funcionam a lítio;
  • O lítio é um metal extraído no desertos da Austrália, China, Argentina e Chile. É um componente importante na produção das baterias;
  • A mineração de lítio é muito menos poluente que as refinarias espalhadas pelo mundo inteiro. Toda a extração de lítio, até hoje, nunca causou tantos danos ao meio ambiente quanto o derrame de petróleo, que aconteceu no Golfo do México, em 2010;
  • Quanto ás baterias, no momento em que estas deixam de estar funcionais para o veículo elétrico, podem ser utilizadas como armazenamento de energia numa casa ou empresa;
  • Quando o ciclo de vida de uma bateria termina, estas são recicladas e desmanteladas para reaproveitar os metais e ser aproveitados nos próximos veículo elétricos, recuperando até 95% da matéria prima;
  • Em andamento não produz emissões poluentes nem ruído, o que contribui para a diminuição da poluição sonora.
Desempenho

Veículo a Combustão Interna:

  • A progressão de aceleração acontece através da caixa de velocidades, assim sendo o desenvolvimento não é instantâneo;
  • Existe o barulho constante do trabalhar do motor.

Veículo Elétrico:

  • Visto que é o próprio motor que controla o seu desempenho, inicialmente está disponível uma potência máxima de aceleração;
  • Ao longo das viagens, o motor não faz nenhum tipo de ruído.
Manutenção

Veículo a Combustão Interna:

  • É necessário substituir o óleo do motor a cada 10.00km, estimadamente;
  • Exige substituição das pastilhas dos travões (em média a cada 60.000km) e pneus (em média 40.000km);
  • Para os motores que funcionem a velas, deve-se substituir a cada 2 anos ou 30.000km;
  • Deve existir cuidado com o liquido de refrigeração e mudar a cada 2 anos ou 30.000km;
  • Posto isto, é necessária manutençāo e vigia bastante regular. Em casos regulares, pondo de fora possíveis problemas, a sua manutenção, em média, é bastante mais elevada, em comparação com um veículo elétrico.

Veículo Elétrico:

  • Acaba por envolver poupança de travões e pneus devido à sua travagem regenerativa com o motor;
  • A manutenção específica para este carro, trata-se da bateria que, se tudo acontecer como esperado, não dará problemas durante os seus primeiros 30 anos;
  • Assim, o custo de manutenção anual é mínimo e consideravelmente positivo.

Conclusão

A energia gasta na produção de combustível é extremamente maior do que na produção de energia para os carros elétricos. Outro ponto é que o processo do combustível chegar aos veículos é ineficiente pois, quando andar com o veículo, 70% da energia é desperdiçada. Se existe inicialmente a produção de energia, esta pode ser diretamente utilizada para alimentar os veículos elétricos.
O grande obstáculo que impede diversas pessoas de mudar é, para além da desinformação, a falta de acesso a pontos de carregamento e a impossibilidade de instalar o aparelho de carregamento na própria casa, principalmente para quem vive em apartamentos ou condomínios.

Fonte: https://www.uve.pt/page/ve-vs-vci/

Papel da Volvo na sustentabilidade

Sabemos que a sustentabilidade é um ponto crucial a atingir em diversos setores de industria e não só. A indústria automóvel não fica de fora nesta luta, tem um papel importante por ser parte deste grande problema que nos atinge.

A Volvo tem completa consciência e, assim, estabeleceu um limite em si própria: até 2040 devem atingir a neutralidade climática“Somos parte do problema. Por isso, é a nossa responsabilidade mudar aquilo que fazemos e como o fazemos. Façamos todos parte da solução.”

As ambições da marca passam por ser uma empresa com impacto neutro no clima até 2040, estabelecer economia circular na empresa, até 2040, e ser reconhecida pela liderança em práticas comerciais éticas e responsáveis.

O trajeto a percorrer é longo e complicado por todas as variantes a colocar em consideração. Até 2030, a Volvo planeia ser uma empresa que produz somente automóveis 100% elétricos. Mas para chegar à sustentabilidade, a eletrificação nāo basta. É preciso reduzir todas as emissões diretas e indiretas.

Ação climática

Ações da empresa que levam a produção com impacto neutro no clima, até 2025:

  • Redução de emissões CO2 em 40% por automóvel, entre 218 e 2025. Trata-se de reduzir em todas as operações e cadeia de abastecimento;
  • Redução de emissões de escape a 50%, entre 2018 e 2025. Tornar os veículos 100% elétricos;
  • Redução de emissões operacionais a 25%, entre 2018 e 2025. Para além de implementar medidas rigorosas nos veículos, pretendem agir noutras fontes de emissão, por exemplo, instalações de produção, veículos da empresa, deslocações dos colaboradores, etc;
  • Redução das emissões da cadeia de abastecimento a 25%. Para além de a própria marca estar nesta luta, pretende envolver-se com fornecedores que contribuam para a sustentabilidade. Priorizaram a produção de aço e de baterias.
Economia circular

É necessário tornar a empresa circular, até 2040, para maximizar a eficiência dos recursos utilizados na construção dos veículos, como também, reutilizar as peças e tirar melhor proveito do material reciclado.

Uma das ambições da marca é aumentar a percentagem de materiais reciclados e de base biológica, nos veículos, até 2025:

  • 25% plástico reciclado ou de base biológica;
  • 40% alumínio reciclado;
  • 25% aço reciclado.

O material mais utilizado é o metal, na produção de automóveis, que em 2021 atingiu 209.000 toneladas totalmente recicladas.

Práticas comerciais éticas

A sustentabilidade não se trata apenas no melhor para o clima. Todos os aspetos falados a cima percorrem o caminho para a sustentabilidade mas, há um aspeto fulcral a ter em consideração e a Volvo não ignorou. Incluir uma conduta ética e responsável nos negócios, para com os colaboradores e as expectativas perante os parceiros comerciais.

  • Padrão global para as pessoas, igualdade e direitos laborais;
  • Práticas empresariais responsáveis tornaram/se uma parte fundamental na cultura da empresa e na forma de realizar negócios;
  • Estabelecer transparência ao longo de todo o processo de aprovisionamento;
  • Escolher as oportunidades de financiamento com um impacto positivo na sociedade e ambiente partilhado.
Conclusão

A Volvo percebe que a sua industria é um grande problema no caminho da sustentabilidade e promete adotar as várias medidas faladas a cima para ter um impacto neutro no mundo e assim manter. Procura evoluir em conformidade com o que é importante para a sociedade e planeta.

Fonte: https://www.volvocars.com/

Imposto Sobre Veículos 2023
Introdução ao ISV

O Imposto Sobre Veículos incide sobre todos os automóveis que são matriculados pela primeira vez, em Portugal, independentemente se é novo ou usado. O ISV é calculado com base na cilindrada e nas emissões de CO2 do veículo em questão.

Em 2023 os valores do ISV subiram 4% e, para além desta subida, alguns veículos sofreram alterações na percentagem de pagamento. Por exemplo, as autocaravanas passam a pagar 100% do imposto. O mesmo acontece com os veículos de anos anteriores a 1970 e com o desconto da idade. Este desconto da idade, em 2023, só se aplica a automóveis anteriores a 1970, provenientes da União Europeia.

Veículos sujeitos ao pagamento ISV

Segundo o nº 1 do artigo 2º do Anexo l da Lei nº 22-A/2007, estāo sob pagamento do imposto os seguintes:
“a) Automóveis ligeiros de passageiros, considerando-se como tais os automóveis com peso bruto até 3500 kg e com lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor, que se destinem ao transporte de pessoas;
b) Automóveis ligeiros de utilização mista, considerando-se como tais os automóveis com peso bruto até 3500 kg e com lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor, que se destinem ao transporte, alternado ou simultâneo, de pessoas e carga;
c) Automóveis ligeiros de mercadorias, considerando-se como tais os automóveis com peso bruto até 3500 kg e com lotação não superior a nove lugares, que se destinem ao transporte de carga, de caixa aberta, fechada ou sem caixa;
d) Automóveis de passageiros com mais de 3500 kg e com lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor;
e) Autocaravanas, considerando-se como tais os automóveis construídos de modo a incluir um espaço residencial que contenha, pelo menos, bancos e mesa, espaço para dormir, que possa ser convertido a partir dos bancos, equipamento de cozinha e instalações para acondicionamento de víveres;
f) Motociclos, triciclos e quadriciclos, tal como estes veículos são definidos pelo Código da Estrada.”

Assim sendo, após sabermos algumas das mudanças que aconteceram no pagamento do imposto e, também, os veículos sujeitos ao seu pagamento, vamos ver algumas tabelas que indicam os preços de importação, divididos por cilindrada e emissões CO2.

Como já foi referido, mas importante referir novamente neste etapa, o cálculo do ISV é feito com base na cilindradas nas emissões CO2. O valor total corresponde á soma destes dois valores.

Automóveis ligeiros de passageiros ou de utilização mista

O cálculo para descobrir o preço a pagar, apenas pela componente cilíndrica, é: cilindrada * taxa por cm3 – parcela a abater.

Agora, ao resultado anterior, deve somar o resultado de uma das seguintes tabelas. Aqui, deve ter em consideração o combustível do carro e a homologação (NEDC ou WLTP – deve verificar na documentação do veículo).

O cálculo para descobrir o preço a pagar, apenas pela componente ambiental, para carros a gasolina NEDC, é: CO2 * taxa por g/km – parcela a abater.

O cálculo para descobrir o preço a pagar, apenas pela componente ambiental, para carros a gasolina WLTP, é: CO2 * taxa por g/km – parcela a abater.

O cálculo para descobrir o preço a pagar, apenas pela componente ambiental, para carros a gasóleo NEDC, é: CO2 * taxa por g/km – parcela a abater.

O cálculo para descobrir o preço a pagar, apenas pela componente ambiental, para carros a gasóleo WLTP, é: CO2 * taxa por g/km – parcela a abater.

Existe um agravamento de 500€ para todos os veículos ligeiros de passageiros diesel (a gasóleo) que emitam 0.001g/km ou mais de partículas. Os veículos ligeiros de mercadorias pagam uma taxa de 250€.
Para perceber se este agravamento se aplica à sua situação, o melhor é comunicar com o fabricante do veículo.

Desconto de idade do veículo

Veículos importados da UE têm direito a um desconto consuante a idade. O desconto mínimo é 10% e o máximo é 80% para veículos com mais de 10 anos.

O desconto a aplicar da componente ambiental é diferente da tabela anterior. O desconto mínimo é 10%, o máximo é 80% mas só para veículos com mais de 15 anos (corresponde a 10 anos na componente cilindrada).

Outros benefícios fiscais, aplicados a veículos ligeiros de passageiros, a ter em consideração:

Automóveis ligeiros de mercadorias, autocaravanas e veículos anteriores a 1970

O cálculo para descobrir o preço a pagar, apenas pela componente cilindrada, é: CO2 * taxa por g/km – parcela a abater.

Deve aplicar estas percentagens à tabela de cima, consuante o tipo de veículo em questão:

Existe um agravamento de 250€ para todos os veículos ligeiros de mercadorias diesel (a gasóleo) que emitam 0.001g/km ou mais de partículas.
Para perceber se este agravamento se aplica à sua situação, o melhor é comunicar com o fabricante do veículo.

Motociclos, triciclos e quadriciclos

Isenções

Estas são as isenções aplicadas aos sujeitos passivos, com algumas condições em relação ao veículo.

Conclusão

Caso restem dúvidas, pode contactar-me através do formulário presente na página de contactos. Ou, para facilitar a sua vida, use o simulador ISV e fique a saber quanto irá pagar pela importação do carro que pretende.

Fonte: https://impostosobreveiculos.info/ e https://dre.pt/dre/